Realmente lindas de serem observadas, mas no caso de esbarrões podem causar fortes irritações na pele. Nos meses de agosto e setembro, com maior incidência de ventos, as marés trazem para as praias essas belas criaturas de cores bastante vibrantes: as caravelas.
A caravela, cujo nome científico é Physalia physalis, tem distribuição global em águas marinhas tropicais e sub-tropicais. Na verdade uma única caravela é constituída por vários indivíduos, ou seja, trata-se de uma colônia. Nesta colônia cada indivíduo é especializados e responsável em cumprir uma determinada função, como: reprodução, digestão, captura de alimentos, defesa, flutuação, entre outras.
As caravelas também são temidas, pois seus encontros resultam em queimaduras biológicas bastante dolorosas, o veneno pode ter ação necrótica na pele. Em caso de contato com a caravela o ideal seria fazer compressa de água do mar gelada ou bolsas de gelo para o controle da dor e, vinagre para desnaturar (inibir) o veneno. Um lembrete muito importante é que se evite utilizar água doce, pois esta ação desencadeia um processo de eliminação de mais veneno.
Colaboração: Fábio Lellis
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